Síndrome do olho seco: entenda o que é e quais são os sintomas!
- Felipe Freitas
- 18 de out. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 9 de dez. de 2021

Quase todo mundo já sentiu algum tipo de desconforto nos olhos, que, na maioria das vezes, está relacionado com questões climáticas, como, por exemplo, quando o tempo está muito seco ou frio. Um dos sintomas mais comum são a sensação de olho seco, quando não existem lágrimas em quantidade e qualidade suficiente para manter os olhos lubrificados. Você já sentiu esse sintoma? Quer entender mais sobre esse tema? Vamos te ajudar a entender!
O que é a síndrome do olho seco?
A síndrome do olho seco é caracterizada pela diminuição da quantidade de lágrimas produzidas, o que deixa com que o olho fiquei muito mais seco do que o normal. Além disso, pode-se notar também uma vermelhidão, irritação e sensação de ‘areia’ nos olhos, já que o olho fica mais sensível nessas condições.
O aumento da sensibilidade à luz do sol também é uma característica presente nas pessoas que que sofrem com essa síndrome, que pode surgir em qualquer fase da vida, mas que é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos. Quais são os principais sintomas?
Quando há a diminuição na quantidade de lágrimas produzidas diariamente, os sintomas mais comuns que surgem são:
Sensação de areia nos olhos.
Pálpebras pesadas;
Olhos com vermelhidão;
Visão embaçada ou turva;
Coceira nos olhos;
Ardência nos olhos;
Desconforto no uso lentes de contato;
Sensibilidade à luz.
A pessoa que possui essa síndrome apresenta um ou mais desses sintomas, por isso é importante que ao senti-los, é necessário agendar uma consulta com um oftalmologista, a fim de que se receba o tratamento adequado.
Quais são as causas da síndrome do olho seco?
As causas para o surgimento da síndrome do olho seco incluem passar muito tempo em locais secos, ou com ar-condicionado e vento, uso de algumas medicações que podem interferir na produção de lágrimas, como as pílulas anticoncepcionais, além de uso excessivo de lentes de contato sem os devidos cuidados.
Outro fator comum é a exposição aos raios solares sem a proteção dos óculos de sol, que protegem contra os raios UVA e UVB além de servirem como um ‘escudo’ contra o vento e poeira.
Já os principais fatores biológicos que contribuem diretamente para os sintomas da síndrome do olho seco são a idade e a menopausa. Tanto homens quanto mulheres podem desenvolver a síndrome, embora o sexo feminino seja o mais afetado, por questões hormonais.
Quais são os tratamentos indicados?
O tratamento para o olho seco é essencialmente pelo uso de lágrimas artificiais (colírios), que devem ser utilizados várias vezes ao dia, sempre que houver necessidade e por meio de prescrição médica. Por vezes, é necessário o uso de antibióticos e/ou antiinflamatórios para que o tratamento seja mais eficaz.
Vale ressaltar que durante o tratamento, o paciente deve ter alguns cuidados redobrados e evitar contato com fatores que possam implicar em uma piora do quadro, como, por exemplo, o uso prolongado de computador, exposição às telas, uso de ar-condicionado em ambiente fechados, além de exposição à luz solar e vento.
Mas afinal, como prevenir o olho seco?
Além da consulta com o seu oftalmologista de confiança, para detectar a síndrome do olho seco, é importante ressaltar que algumas medidas preventivas ajudam a evitar os sintomas e preserva a saúde natural dos olhos.
Mudanças de hábitos na utilização de computador e outros dispositivos digitais com telas, uso de óculos de sol ao se expor à luz do dia, bem como manter o corpo hidratado são algumas das ações que podemos tomar para que a saúde visual esteja sempre em dia.
Uma boa dica é utilizar sempre lentes oftálmicas com proteção contra a luz azul, que é emitida pelos aparelhos eletrônicos. Isso faz com que os efeitos nocivos das telas não prejudiquem a sua visão e promovem um conforto visual ainda melhor para quem precisa estar exposto (a) a esse tipo de luz;
Para os adeptos das lentes de contato, a indicação é sempre optar por lentes que promovam maior hidratação aos olhos, já que mantém a umidade na superfície das lentes e, por consequência, maior conforto visual.




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